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Terça - 15 de Janeiro de 2013 às 20:21
Por: Humberto Frederico

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Humberto Frederico é jornalista em Cuiabá
Humberto Frederico é jornalista em Cuiabá

A eleição ao Governo do Estado e ao Senado Federal para 2014 já começou. Sem dúvida nenhuma 2013 será decisivo nas articulações e em como os nossos políticos deverão se comportar.

Apesar de não confirmar publicamente (ainda), Pedro Taques (PDT) deverá ser o candidato de oposição ao Governo do Estado. O pedetista tem tudo para se tornar governador, o PDT cresceu desde que ele se tornou senador, conquistou importantes prefeituras este ano e Taques, não há como negar, vem se destacando no Senado Federal. Pode ser engolido apenas pela arrogância e prepotência, que insistem em acompanhá-lo.

Quanto aos partidos que poderão acompanhá-lo, acredito que PPS, PSDB e PV deverão estar juntos, pois são os únicos que continuam fazendo oposição. O PSB é uma incógnita. Mauro Mendes é o aliado de primeira hora de Taques, mas já demonstrou anteriormente, com Blairo Maggi (PR), que em política as discussões são permanentes. Além disso, o presidente estadual do PSB, Valtenir Pereira, parece mais simpático ao projeto governista do que oposicionista.

A candidatura da base governista é uma grande incógnita. Silval Barbosa não pode ser candidato a reeleição, e o PMDB, partido dele, não tem nenhum nome que agrade. A solução seria achar um candidato entre os aliados, e a volta do PSD ao secretariado já seria uma forma de ‘amarrar’ isso.

Nomes como do vice-governador Chico Daltro e do presidente da Assembleia Legislativa, José Riva aparecem como soluções. Mas Daltro parece mais preocupado em ir para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) do que ser governador. É o que se comenta nos bastidores.

A força de Riva no interior o fortalece, porém ele tem declarado a todos que não pretende mais concorrer a cargo político, além do que, um embate com Pedro Taques parece ser muito desgastante.

Até mesmo o ex-vereador Lúdio Cabral (PT) poderá aparecer como candidato. A boa performance para a prefeitura de Cuiabá animou os petistas que acreditam no desempenho da candidatura a reeleição de Dilma Roussef, à presidência da República, como uma forma de alavancar Cabral ao Governo do Estado.

No meio das candidaturas da base governista e da base aliada está o PR, do senador e ex-governador Blairo Maggi. Se ele decidir ser candidato novamente ao Governo, deverá defender o legado dele e que teve em Silval Barbosa a manutenção.

Porém, a possibilidade de Maggi (leia-se PR) apenas acompanhar Pedro Taques, não pode ser descartada, depois da aproximação dos dirigentes da cúpula republicana e pedetista no último pleito, principalmente em Cuiabá. Mas se Taques aceitar o apoio do PR de Maggi, ele não perderá o discurso de oposição?

Nos próximos meses este tabuleiro de xadrez promete ficar cada vez mais interessante.



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