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Sexta - 25 de Maio de 2012 às 06:44
Por: WILSON CARLOS FUÁ

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Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Tem pessoas que decididamente são dotadas de fraqueza mental, e pouca fé, até seus desejos são fracos e vivem possuídas pelos sintomas de alma vazia, passam pelas suas existências sem serem percebidas, tem muitas perguntas a fazer, mas não esperam as respostas; perdem muito tempo com coisa nenhuma, e nunca esperam pelo recebimento das conquistas, desfazem de tudo, não tem prazer em nada e a felicidade apesar de procurá-las, sempre encontrará as portas fechadas.

Quantas pessoas estão a procurar por um Guru a pedir ajuda sobre suas dúvidas, sobre seu sofrimento e infelicidade no seu caminhar, e esse é o diálogo na forma de reforço psicológico e recargas de fé espiritual que tiveram O Mestre do Lago do Manso, e uma jovem carente chamada Maria das Dores, que sempre está a buscar de orientações em sua caminhada pela vida, e esta foi a conversação:
Maria das Dores, pergunta:
- Mestre por que eu vivo somando frustrações e trago comigo essa tristeza no fundo do meu ser?
O Mestre olha profundamente nos olhos de Maria das Dores, como se quisesse ver a sua alma e diz:
- A resposta está na sua fraqueza mental de desejar e de querer conquistar. Quantas vezes durante a nossa vida desejamos uma coisa, ou um objeto ou um grande amor. E, quantas vezes você já refletiu ao ouvir as pessoas experientes e de vida cheia de sucesso dizer: quando queremos uma conquista com muita força mental, esse desejo é materializado através de forças irreconhecíveis que estão disponíveis e a nosso favor.

Maria das Dores continua com os seus questionamentos:
- Mas mestre eu faço de tudo para mudar a minha vida, mas não consigo, faço até promessas a todos os Santos, o que consigo são conquistas precárias e problemáticas.

O certo é que você não deve olhar os seus desejos só pelo lado positivo das conquistas, pois às vezes junto com elas vem também o lado negativo, e muitas vezes o nosso verdadeiro desejo torna realidade, e passamos a ser escravos dessa realidade conquistada, e que de acordo com a pureza dos seus sentimentos pode vir carregado de felicidade para o bem ou infelicidade para o mal.
Mais confusa ainda, Maria das Dores segue perguntando sem querer saber a respostas:
- Mestre porque isso só acontece comigo?

Mais uma vez, vendo a fragilidade de reflexão de Maria das Dores, o Mestre passa fazê-la entender que iguais a ela existem milhares de pessoas vivendo de vida comparativa:
- Não é só com você, quantas vezes você já ouviu os médicos reclamarem de está em plantão em datas festivas; quantas vezes você já ouviu os jornalistas reclamarem que só eles não têm feriados prolongados; quantas vezes já viu os pugilistas gemem de tantas dores ao levar pancadas sucessivas; quantas vezes lutamos para conquistar um grande amor, e quando a paixão acaba desejamos o divorcio mais rápido possível.

Mas, na verdade essas pessoas vivem da insatisfação dos seus desejos realizados, pois desejaram ter essas profissões, ou aqueles que desejaram conquistar esse amor, simplesmente seus desejos foram materializadas através das forças irreconhecíveis que atuam a nosso favor pelo lado positivo e às vezes nos proporcionando conquistas negativas, e por não ter como desfazer do desejo materializado, passamos a ser escravo dessas conquistas.

A partir daí, Maria das Dores passa a querer entender a sua missão existencial: - Como devo proceder para mudar meus sentimentos perante a mim mesmo?
E, o Mestre tenta simplificar sua orientação:
- A nossa força mental fez com que nossos desejos sejam materializados, mas juntos com as boas intenções, também existem desejos inconfessáveis como: vinganças, traição, inveja, autopunições e alegrias que trazem tristezas aos outros, em forma de pecadinho e pecadão. Os nosso desejos correspondem aos nossos pensamentos, e de nosso estado de espíritos, depende da bondade que está instalada em nossos corações, o que leva a recebermos as conquistas voltadas para o lado bom ou ruim.

- Quanto mais reclamamos ou negamos algo que não queremos (dívida, doença, solidão, medo, etc.,) mais somos atraídos para tudo isso, porque este é o sinal que enviamos para ao processo de transformação das forças espirituais, porque você recebe o que sente, mas não só o que pensa.

A partir daí Maria das Dores, quis saber do Mestre a possibilidade de seguir a carreira política, para talvez pela possibilidade de angariar bens patrimonial e tornar-se famosa e passa para o tema final:
Porque os políticos dão bem em tudo?
Eu desejaria seguir a carreira de político Mestre, será que terei sucesso?
O Mestre logo entendeu que Maria das Dores estava em busca de sucesso sem querer entender a sua missão existencial tendo por base o merecimento que recebemos pela nossa evolução intelectual e espiritual, você é tudo que é pela sua obra:
- O que leva as pessoas a desejarem profundamente o poder político e lutar com todas as forças para ser um político poderoso, cercados de aduladores, interesseiros, manipuladores, perdulários e pródigos, trocando sua família que com certeza lhe daria beijos, abraços, afagos, entregas e diálogos, atitudes simples e insubstituíveis?
- Eles (os políticos) passam as suas verdades ou suas mentiras para o povo carente de líderes, carente de salvadores da pátria, pois o povo é carente de tudo, e que ao votar está apenas buscando alguém confiável.

- E quando os políticos fazem seus programas e seus discursos, não só é ouvido pelo povo, mas também pelos grandes forças mentais e espiritais, e essa poderosas forças lhe darão o poder, mas junto com o poder vem todas as dores do mundo, tente imaginar com é difícil a reflexão de um político no seu fim da vida, pois as dores da solidão, dói mais que a dor física, e nessa reflexão o político deve pensar o que realmente o povo queria?

- Na verdade o povo não queria nenhum vingador para as suas desgraças, não queria apenas um anestésico para aliviar as suas dores físicas ou não queria apenas uma casca de pão na forma de alimento para matar a sua fome, mas na verdade o que o povo queria mesmo era simplesmente um ombro para chorar as suas tristezas.

- As forças mentais e espirituais não tem tempo para julgar o que é bom ou o que é ruim por tudo que nossos pensamentos em forma de desejos: essas forças universais apenas se colocam a nosso favor, e materializa o que desejamos e não medem as consequências das nossas conquistas no futuro, muitos não tem coragem de olhar as sombras das suas almas, os nossos erros nos acompanham por toda os caminhos que seguirmos – pois nosso passado funciona como extratos universais e por mais doloroso que isto possa parecer, são roupa que vestimos estilizadas em forma de desejos conquistados .

- Pelos caminhos que percorremos, temos que Iluminar essas trevas com a luz do perdão, da misericórdia, e do respeito por nós mesmos, e principalmente em respeito a Deus, lembre-se das últimas palavras de Jesus Cristo diante da morte: “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?”
Os nossos desejos mentais e espirituais facilitam a realização do que queremos, mas cobra muito caro. O maior castigo que um ser humano possa receber é a solidão, sem ter os aduladores, passa a vagar pelos seus pensamentos tentando entender o significado da sua existência.

Todas as pessoas que nasceram no Centro da América do Sul, sabem que existem muitas semelhanças entre a Bocaiúva, o Pequi e a Política. Todos os três elementos são atraentes, têm cheiros e cores, com presença muito forte, e oferecem carnes a serem roídas.
O primeiro pode-se roer até chegar ao coquinho;
O segundo se roer a carne profundamente encontrará milhares de espinhos;
O terceiro?
Ah! A política tem uma substância que provoca dependência, quem entra nela não sai mais. Como tudo na vida é preciso muito cuidado ao envolver-se com essa coisa chamada política.

Para finalizar o Mestre disse:
Você tem que se encontrar, e em primeiro lugar saber quem é você e quais os compromissos que você assumiu nesta existência, conheça você mesmo antes de querer ser feliz olhando nos espelhos dos outros.
 
Economista Wilson Carlos Fuá – É Especialista em Administração Financeira e Recursos Humanos
Fale com o Autor:
fuacba@hotmail.com



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