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Domingo - 17 de Maio de 2015 às 10:53
Por: Lourembergue Alves

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As especulações fazem parte do jogo político-eleitoral. Não apenas em ano de eleição. Mas durante todo o tempo.

Agora, por exemplo, crescem as conversas a respeito de nomes para a disputa pela prefeitura de Cuiabá.

Cada uma das grandes siglas no Estado quer lançar o seu, até para se fortalecer e aumentar o seu poder de barganha em uma possível aliança.

A tendência, contudo, é ter as mesmas forças políticas em confronto, com quase igual divisão retratada na briga em 2012, completada com a situação criada em 2014, onde peemedebistas e petistas bateram de frente com socialistas e pedetistas, que se viram favorecidos pelos desgastes do governo e pela cisão no coração dos governistas à época.

No cenário que se avizinha, outro não será o ambiente de confronto. Ainda que se possa ter uma cara nova.

Nada, porém, capaz de botar em risco os atuais donos do poder. Pelo menos por agora. Mesmo assim, o PMDB tenta ensaiar novamente a indicação do Julier.

Quando, na verdade, nem todos os peemedebistas acreditam na viabilização do ex-juiz como candidato, pois se trata de alguém que não agrega e tem dificuldades para seduzir os chamados eleitores indecisos. Aliás, nem o próprio Julier confia na possibilidade de sua candidatura.

Um segundo site trouxe a notícia de que o deputado Valtenir Pereira estaria propenso a sair para a disputa de prefeito em 2016. Só que o objetivo do Valtenir é bem outro. Ele está voltado para a tentativa da construção de sua vitrine, com vistas a 2018, quando pretenderá manter-se na Câmara Federal.

E a eleição da Capital é a maior das vitrines, especialmente para alguém, como o deputado, que vem caindo em termos de conquistas de votos.

Na eleição passada, por exemplo, dos eleitos para a Câmara Federal, ele ficou em último lugar, com um pouco mais de 56 mil votos.

Nesta esteira de se fortalecer via vitrine eleitoral, aparece o PSDB, com três ou quatro nomes, entre os quais Guilherme Maluf e Avalone. Porém, nenhum deles, verdadeiramente, reúne as reais condições para a disputa.

Um nome bastante lembrado é o do Lúdio Cabral. Mas o seu partido vem caindo no descrédito, e cada vez mais está sendo rejeitado por uma fatia significativa do eleitorado. Isto como consequência do mensalão, petróleo e das derrapadas administrativas do governo Dilma Rousseff.

Além disso, cabe lembrar, o próprio Lúdio tem o discurso questionado pela inconsistência de suas ideias.

Dias destes, em um site, o deputado Fábio Garcia falou sobre a candidatura a reeleição de Mauro Mendes.

O prefeito é o candidato natural do PSB. Embora tenha uma série de problemas vinculados a sua administração, e que ele, prefeito, no mês de aniversário da cidade, procurou escondê-la, ao mesmo que captava dividendos eleitorais, com inaugurações de obras.

O prefeito será mesmo candidato, até porque o PSB, e o grupo que o apoiou em 2012, não tem alternativa com condições de vitória.

Não será, evidentemente, o Fábio Garcia que, aliás, não é conhecido como a disputa exige. 

Muita coisa ainda irá ocorrer, embora sem novidades, pois o procurador Mauro (PSOL) já se encontra calejado com as disputas sem êxito.

LOUREMBERGUE ALVES é professor universitário e articulista político em Cuiabá.
lou.alves@uol.com.br


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