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Segunda - 04 de Julho de 2011 às 19:38
Por: PEDRO NADAF

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Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac
Inglês, espanhol e francês, por ordem de escala, estes são os idiomas mais solicitados pelas empresas nos dias de hoje. O que há alguns anos era um diferencial na carreira profissional e para quem pretendia avançar no mundo dos negócios, passou a ser exigência, em muitos empreendimentos e organizações, inclusive para quem está na linha executiva das ONGs. Se eu fosse dar um conselho aos pais, diria para que coloquem seus filhos em escolas de idioma o mais cedo que puderem, pois no futuro as barreiras da língua eliminarão muitas possibilidades de acesso para a conquista de mercado. As portas se abrem realmente para os que falam outros idiomas.

Quando participo de grandes eventos internacionais, percebo que cada vez mais está distante a famosa Torre de Babel, na qual ninguém se entende quando fala. Segundo descrita no Antigo Testamento (Gênesis 11,1-9), refere-se a um período histórico religioso, passado na Babilônia, no qual descendentes de Noé, queriam alcançar o céu com a grande edificação e Deus para castigá-los confundiu-lhes a língua, a partir disso, mito ou não, acredita-se, que cada povo passou a ter seu idioma, dificultando a comunicação, base fundamental para a interatividade e facilidades para conquistas.

Dentro deste contexto, acima de qualquer idioma, percebo que o inglês é o mais necessário para romper barreiras e fazer com que cada vez mais as pessoas se entendam, e passem a formar redes profissionais, de negócios, e também para estabelecer amizades. As lideranças empresariais, entretanto, cada vez mais buscam falar fluentemente esta língua, para não perderem o trem da história, ou melhor, para enfrentarem a concorrência entre grandes empresas.

Nota-se que quando interagimos com grandes grupos, nem sempre todos que estão se comunicando falam com perfeição, ou sem dificuldades, a segunda língua, mas se entendem. Cuiabá, que sediará a jogos da Copa do Mundo, em 2014, já está se preparando para também ter facilidades na interação com os estrangeiros. Segundo entrevista recente com escolas de idioma, feita pela Fecomércio de Mato Grosso, a procura por cursos, principalmente de inglês, tem crescido significativamente, devido a este acontecimento histórico do mundo do futebol.

Verificou-se, neste levantamento, que a procura por cursos de idioma tem feito com que as escolas promovessem mudanças para atender os novos interessados, público geralmente mais maduro e que querem correr atrás do tempo perdido. Há escolas que adaptam seus métodos e oferecem cursos diferenciados personalizados e VIP, este último, por exemplo, tem sido muito requisitado para os que não têm muita disponibilidade de tempo, e buscam flexibilidade. Uma coisa, entretanto, parece certa, quanto mais se envolve com a língua, quanto mais se aprende, mais aumenta a capacidade de se comunicar, seja de forma oral ou escrita. Para aprender, entretanto, é preciso muita dedicação.

Escolas que oferecem abordagens comunicativas imediata contribuem para que os alunos expressem suas opiniões e sentimentos. São, portanto, diferenciais. O meio mais fácil de conhecer a cultura dos povos é vivenciando-a. Ao vivo, longe dos livros e da internet, colocando em prática o que se aprendeu fica mais fácil avaliar o aprendizado. O idioma não pode mais ser o limite para quem quer alçar voos superiores.

Pedro Nadaf é secretário de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia e presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac-MT. E-mail: p.nadaf@terra.com.br


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