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Quinta - 14 de Abril de 2011 às 11:25
Por: Alfredo da Mota Menezes

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Alfredo da Mota Menezes escreve em A Gazeta
Alfredo da Mota Menezes escreve em A Gazeta

Fez vinte anos que escrevo de forma ininterrupta em A Gazeta. O primeiro artigo saiu no Caderno Vida, quando Rita Comini o editava. Depois passei para a página de opinião, onde estou até hoje. Teve um momento que a coluna foi para a página de política. Mas deveria ser todos os dias. Não deu para dividir com a UFMT.

No início era um artigo por semana, às terças-feiras. Depois foram dois artigos e logo se chegou aos três por semana. O primeiro diretor de redação que tive contato foi Lúcio Tadeu, depois Mauro Camargo e na sequência Eduardo Ricci, Mauro retornou mais uma vez e agora com a Margareth Botelho. Tive contato por muito tempo com Nelson Severino, ele tomava conta da página de opinião.

Naquela época se levava o artigo ou mandava por fax. Lá era digitado. Hoje está mais moderno. O e-mail resolve tudo.

Escrevi nesses vinte anos uns dois mil artigos. Eles estão organizados por tópicos, ano e mês. Podem ser acessados no site www.alfredomenezes.com. Os tópicos são: política em Mato Grosso, assuntos diversos, temas internacionais, economia de MT, política e economia nacional e meio ambiente.

De um período para cá, busca-se os artigos para o site na Gazeta Digital. Os anteriores a isso foram escaneados direto do jornal e passados para o site. Com a média de uma página e meia para cada artigo seria algo como três mil páginas escritas até agora em A Gazeta.

Nesse período passaram pelo governo do Estado Jaime Campos, Dante de Oliveira e Blairo Maggi, os dois últimos com dois mandatos cada. A economia do estado passou de uma produção raquítica no campo para o que é hoje. A questão do meio ambiente, que nem existia, entrou no topo das preocupações estaduais.

Um dado que quase não alterou em todos esses anos foi o sonho de se ter uma logística de transporte adequada com o crescimento do Estado. Só chegou a ferrovia. O asfaltamento das rodovias 158 e 163 continua no sonho. Nenhuma hidrovia também. A saída pelos Andes ou pelo Mercosul parou, andou e parou outra vez.

No governo federal passaram Collor, Itamar, FHC e Lula com dois mandatos cada. Saiu-se de uma inflação e descontrole da economia para algo mais civilizado. O país melhorou em muitos aspectos, mas a reforma eleitoral ou mudanças nas práticas políticas não acompanharam esse novo Brasil.

A Gazeta, desde o início, revolucionou a maneira de se fazer jornal impresso no Estado. Acabou influenciando outros jornais a irem na mesma direção. A competição ajudou a todos.

Preciso fazer um registro: nunca ninguém do jornal me pediu para escrever sobre esse ou aquele assunto. Também ninguém proibiu de se publicar qualquer tema que fosse. Essa liberdade é que talvez uniu os lados.

Alfredo da Mota Menezes escreve em A Gazeta. Email: pox@terra.com.br site: www.alfredomenezes.com


 


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