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Domingo - 06 de Março de 2011 às 09:22
Por: Luzia Santiago

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Comemora-se neste mês o Dia Internacional da Mulher, oficializado pela primeira vez em 1911 para ajudar o mundo a superar a discriminação contra as mulheres. Esse dia era comemorado por diversos países em datas diferentes. Em 1975, a ONU fixou-o no dia 8 de março.

Embora não seja algo fácil, sabemos quantos benefícios são alcançados quando a mulher assume seu lugar no mundo e contribui concretamente em todos os setores da sociedade. Na Exortação Apostólica A missão da família cristã no mundo de hoje, João Paulo II escreveu: “Ao criar o homem ‘varão e mulher’, Deus dá a dignidade pessoal de igual modo ao homem e à mulher, os direitos e as responsabilidades que são próprios da pessoa humana. Deus manifesta ainda na forma mais elevada possível a dignidade da mulher, ao assumir Ele mesmo a carne humana da Virgem Maria, que a Igreja honra como Mãe de Deus, modelo da mulher redimida.”

Na sociedade como um todo, o homem tem direito a se desenvolver como homem e a mulher como mulher. Se a mulher quiser se uniformizar ao homem e vice-versa, eles se desorientam e não saberão se relacionar. Embora o acesso aos direitos e às responsabilidades justifique plenamente o acesso da mulher às tarefas públicas, a verdadeira promoção da mulher está no valor da sua função materna e familiar.

Foi no seio de uma família que nasceu uma mulher brasileira espetacular, Irmã Dulce, da Bahia. Foi batizada com o nome de Maria Rita, filha de Augusto L. Ponte, dentista e professor da UFBA, órfã de mãe desde criança. Em sua oração pedia sinais a Santo Antônio, pois queria saber se deveria seguir a vida religiosa. Desde os 13 anos, começou a ajudar mendigos, enfermos e desvalidos. Tornou-se religiosa aos 20 anos na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição. Sua primeira missão como freira foi ensinar em um colégio na cidade de Salvador, local em que dedicou toda a sua vida à caridade.

Irmã Dulce dava assistência às comunidades pobres. Considerada um “anjo bom” por seu povo, ela dizia: “Tudo o que vai com Deus e com fé vai bem! O amor supera todos os obstáculos e todos os sacrifícios. Por mais que fizermos, tudo é pouco diante do que Deus faz por nós”.

Assim com Irmã Dulce foi um grande exemplo de mulher a ser seguida, nós, mulheres, devemos assumir com dignidade nossa missão para que, com nossa identidade feminina, construamos o mundo que todos esperamos.

* Luiza Santiago é cofundadora da Comunidade Canção Nova



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