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Terça - 26 de Outubro de 2010 às 17:10
Por: Carlos Alberto de Almeida

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Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT)
Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT)

Muito me espanta ler o artigo do jornalista Ricardo Noblat disparando críticas ao rechaço dos petistas ao candidato tucano José Serra. E quem toma nossas dores? A ex-ministra Dilma Rousseff vem sofrendo uma enxurrada de disse me disse via internet com notícias tão absurdas que acusam Dilma de bater na própria neta.

Nossa campanha é de paz e se algum militante rechaçou a presença tucana, vale lembrar que somos milhões de pessoas em todo o Brasil e algumas pessoas reagem aos ataques sofridos. Não é uma banalidade o que os tucanos estão fazendo, é realmente algo que atinge até mesmo construções sólidas de moralismo, como a família e a igreja. O PSDB veio para essa campanha com o clima de tudo ou nada.

O que há por trás disso? O medo de perder a presidência é algo que vem junto do medo de que se jogue a última pá de terra no enterro do PSDB e do DEM. As velas do velório já foram acesas e temos um alinhamento político nos Governos e no Congresso a favor de Dilma, do PT e também do PMDB. Foi uma escolha feita democraticamente nas urnas.

Façam suas apostas, mas o próximo a reconhecer o trabalho dos petistas será o senador eleito Aécio Neves, que está – forçadamente – sendo usado de cabo eleitoral. Fora ele, a base aliada como Artur Virgílio, Tasso Jereissati e César Maia, por exemplo, já caíram no ostracionismo.

O presidente Lula deixou sua marca na história e eleger Dilma é dar continuidade ao crescimento do Brasil. O governo de Fernando Henrique privatizou e era inacessível ao povo. Um governo de uma elite que não gosta de pobre. No caminho contrário, Lula trabalhou para inclusão social e mais de 28 milhões de pessoas ascenderam socialmente. Sabem o que é isso?

A facilidade de se viajar de avião, a redução do IPI para trocar um carro, as reservas de cotas nas universidades, a intensificação do ensino profissionalizante, o Luz para Todos, as tantas famílias beneficiadas com as casas populares, o constante aumento do salário mínimo. Alguém se lembra da época em que o salário mínimo era R$ 90?

Caro Noblat, como servidor público passamos por anos de sucateamento de nossos ministérios, perseguições, maus tratos, congelamento de salários e nenhuma espécie de diálogo com a categoria. Hoje, desde professores das Universidades Federais, aos trabalhadores da Caixa Econômica e nós, concursados, do Executivo, somo unânimes em reconhecer os avanços e temos medo das privatizações da Era do Tucanato. A continuidade com Dilma é reconhecer que ainda não estamos em dia com nossos direitos, mas temos portas abertas ao diálogo e não resolvemos problemas do dia para noite.

O tempo dirá nos livros de história a grandeza do governo petista e que o Brasil é hoje e será amanhã em cenário mundial. Já somos uma grande potência e seguimos no caminho do primeiro mundo. Não queremos retroceder, vamos eleger com paz e amor no coração, Dilma Rousseff como presidente.

·      Carlos Alberto de Almeida, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Mato Grosso (Sindsep-MT)




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