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Segunda - 23 de Janeiro de 2017 às 11:57

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Carlos Frederick é advogado em Cuiabá.
Carlos Frederick é advogado em Cuiabá.

O jogo político é jogado da forma mais vil, baixa e medíocre possível. O parlamento que deveria defender os anseios do povo é o primeiro a se render às negociatas indecentes de quem sobe ao poder. Vivemos atualmente no Brasil uma crise institucional sem precedentes e tudo por culpa da maioria dos indivíduos que compõem nossas instituições.

Em âmbito nacional temos um Congresso volta e meia envolvido em escândalos e atualmente já há alguns anos com a espada da justiça apontada para a fuça dos investigados na operação lava-jato.

No âmbito estadual temos assembleias legislativas nos Estados que também não representam os desejos da população. Nos municípios as câmaras municipais são como sanguessugas do dinheiro público. Vereadores ganham demais e fazem de menos.

Daí a pergunta: porque então os mesmos se reelegem como num ciclo vicioso? Não me venham com argumentos do tipo: "quem trabalha é reconhecido" blá, blá, blá ...

Os maus políticos se reelegem porque sabem jogar o jogo fétido do poder. A compra de votos impera. A troca de apoio por cargos, dinheiro e outras bebesses espúrias predomina no jogo sujo da política. É por isso que estamos caminhando a passos largos para o abismo. Somos um país que não se tornou ainda uma Nação pois nossos princípios estão escritos na Magna Carta mas não estão encarnados em nossos representantes.

O verdadeiro líder age e interage com seus liderados. A esse conceito positivista de incluiria mais uma característica indissociável a qualquer líder: A HONESTIDADE.

O verdadeiro líder age e interage com seus liderados com honestidade. O verdadeiro líder sente a dor do povo e dela se compadece. O verdadeiro líder não quer uma carreira na política pois sabe que política no melhor significado da palavra é a arte de promover o bem comum. O verdadeiro líder não lesa o erário para pagar caixa dois de campanha eleitoral ou para enriquecer-se ilicitamente.

Não haveria governo se não houvessem seres humanos. Daí ousamos concluir que um governo somente será bom se tiver de forma sincera o SER HUMANO como centro de sua atuação.

O bom governo não tem tempo para negociatas espúrias e nem tampouco para fazer o jogo sujo da política, pois ocupa toda sua energia na promoção do bem estar de seus governados.

Carlos Frederick é advogado em Cuiabá.



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