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Sábado - 06 de Maio de 2017 às 17:07

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Lourembergue Alves escreve neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos.
Lourembergue Alves escreve neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos.

Falam-se muito, nos bastidores, sobre o Pró-Escola. Um belíssimo programa do governo estadual, com quatro frentes: (1ª.) estrutural, voltada para a reforma das unidades escolares; (2ª.) construção de novas escolas; (3ª.) adoção de inovação tecnológica para modernizar e integrar as escolas; (4ª.) refere-se ao esporte e ao lazer. Percebem-se, então, (e) leitores, que se trata de um grande e oportuno projeto. Projeto que irá trazer benefícios significativos à sociedade, especialmente as comunidades escolares. Daí a atenção redobrada por parte da Secretaria de Educação. É esta, aliás, a responsável para tocar o dito Pró-Escola. Não seria, nem deveria ser esta tarefa da Secretaria da Fazenda ou de qualquer outra pasta. Evidentemente.

É preciso dizer, contudo, que não basta tão somente um projeto. É preciso igualmente de todo um planejamento para realizá-lo. O planejamento é um instrumento valiosíssimo dentro da administração pública. Todos sabem disso. Mas o planejar, infelizmente, não é conjugado corretamente pelo governo - seja municipal, estadual e federal. Os governantes, tanto quanto os do passado, preferem se mover e atuar de improviso. A improvisação é um mecanismo da incompetência. Pois dispensa um plano e o planejamento.

Por falar em plano e planejamento, a primeira frente do Pró-Escola se refere à reforma das unidades escolares. São quatrocentas escolas, de acordo com o próprio governo, que precisam ser reformadas. Reforma que só sairá a contento, satisfatoriamente se houver um plano de ação. Isto é, planejar agora para executar no ano vindouro, no período de férias escolares (entre dezembro deste ano e fevereiro de 2018). Somente assim, não haverá prejuízos aos estudantes e dor de cabeça aos pais.

Tomara que o governo, através da Secretaria de Educação, não repita o que fizera em momento anterior, a exemplo de todos os governadores passados, apegados a improvisação por lhes faltarem programas de governo. Fugir a esta regra é preciso. E, então, promova um verdadeiro planejamento. Planejar é a chave para qualquer programa dar certo, especialmente na educação - um setor da administração pública, cujas ações demoram quatro, dez ou mais anos para trazer o resultado desejado e almejado.

Não se refere aqui à construção e a reforma, que são mais visíveis, palpáveis e/ou materializadas, evidentemente. Mas aquelas ações que estão diretamente ligadas às melhorias da aprendizagem e do desempenho do alunato. É claro que a construção ou reforma de salas de aula também está voltada a estes objetivos, mas ela é bastante diferente de um trabalho pedagógico, ou da adoção da inovação tecnológica para modernizar e integrar as escolas, ou da utilização do esporte e do lazer para criarem um ambiente educacional mais acolhedor, motivador e estimulador de aprendizado. Duas últimas das quatro frentes de que tratam o Pró-Escola.

Por isto, claro, mais e mais se necessita dar a atenção devida ao planejamento. E mesmo quando este já existe, ou já propõe o projeto, necessitar-se-á dos planos de ação. São estes que irão ajudar a vencer as barreiras existentes ou que possam vir a existir, pois orientarão cada passo a ser dado. É isto.

Lourembergue Alves escreve neste espaço às terças-feiras, sextas-feiras e aos domingos. E-mail: lou.alves@uol.com.br



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