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Sábado - 20 de Maio de 2017 às 18:56

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Alfredo da Mota Menezes é articulista e escreve em A Gazeta às quintas-feiras.
Alfredo da Mota Menezes é articulista e escreve em A Gazeta às quintas-feiras.

Será que Cuiabá vai perder outra chance de se transformar num centro do turismo? Turismo pelas suas coisas próprias, também de eventos nacionais e internacionais por causa do agronegócio e ainda passagem para outros lugares turísticos do estado. Já perdeu a oportunidade dada pela Copa do Mundo. A outra chance é o aniversário dos 300 anos em 2019.

Ouve-se falar que a prefeitura pretende fazer um chamamento para que a sociedade local se engaje nessa empreitada para 2019. É válida a ação, deve ser aplaudida, mas não se pode deixar tudo ou quase tudo para o cidadão fazer.

Seria interessante que a prefeitura mostrasse o que pode fazer de concreto até aquela data.O orçamento da cidade é quase todo carimbado. Sobram uns 70 milhões de reais para investimentos, como se mostrou na campanha.Os governos do estado e federal deveriam aportar algo também.

Com todos que se conversa se ouve opinião do que poderia ser feito pela prefeitura até o aniversário dos 300 anos. Transito por algumas.

Terminar, com ajuda do governo, o Pronto Socorro.O VLT deveria estar também funcionando e, no caso, a prefeitura só tem que grudar no governo e ajudar nesse trabalho.

A prefeitura teria que melhorar e muito o centro histórico da cidade.Não é somente remodelar casas e prédios. Tem muitas outras coisas para se mexer por ali. Fazer daquele trecho colonial um lugar de visitas. É verdade que tem recurso de Portugal para recuperar e manter a arquitetura colonial? Alguém da prefeitura já levantou isso?

Campo Grande não tem arquitetura colonial, Cuiabá tem e ainda gastronomia e música própria, mas lá tem mais turismo que aqui. Tem algo errado com nossotros, não? O centro histórico deveria ser meta principal da prefeitura. A Igreja matriz e a praça em frente, com iluminação adequada para se transitar sem medo à noite, deveria ser outra meta.

Num trabalho conjunto com gentes da agropecuária reformar e ampliar o Parque de Exposição.O estado campeão nacional de produção de grãos, fibras e carnes não tem um centro de exposição de alto calibre.Por que não fazer aqui grandes exposições e eventos nacionais e internacionais dessa área? Por que Ribeirão Preto e outras cidades fazem isso e MT não? Por que Cuiabá não pode ser a capital nacional do agronegócio?

Por que não aproveitar os 300 anos e acabar com o complexo de vira-lata, como diria Nelson Rodrigues, e transformar Cuiabá na capital dos grandes eventos nacional do agronegócio? Fator que ajudaria no turismo.Hotéis estão fechando, se a cidade se transformar num centro de turismo e também de passagem para outros lugares turísticos, quem sabe interrompa essa desagradável realidade.

Emanuel Pinheiro parece homem de sorte. Está num mandato e momento que todos aqui querem ajudar a remar o barco na mesma direção. Ele deve pilotá-lo com cuidado porque senão perderá a maior chance política de sua vida e ainda, se souber remar, poderia transformar a cidade em que nasceu.

Alfredo da Mota Menezes é articulista e escreve em A Gazeta às quintas-feiras. E-mail: pox@terra.com.br site: www.alfrediomenezes.com



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