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Quinta - 01 de Junho de 2017 às 07:01

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Alfredo da Mota Menezes escreve às quintas-feiras em A Gazeta.
Alfredo da Mota Menezes escreve às quintas-feiras em A Gazeta.

Várzea Grande poderá ser o centro estadual de inovação tecnológica. Área de empreendimento novo e de enorme futuro aqui ou em qualquer lugar do mundo. Por que em Várzea Grande? Por parte.

Foi aprovada na Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa uma proposta de incentivo às startups ou aquelas empresas que desenvolvem tecnologias novas. Tecnologia que pode servir à indústria, comércio, serviço ou até mesmo uma área nova na atividade econômica.

O trabalho nos startups é, no início, de incerteza e risco. Não se sabe se aquela inovação vai dar certa ou não. Por isso a proposta da Assembleia abre espaço para linha de crédito e isenção fiscal para os investidores. Também cutuca a Junta Comercial para ser mais ágil e menos burocrática para aprovar pedidos de inscrição dessas empresas que buscam inovação.

Voltando a Várzea Grande. A partir deste ano toda a área de tecnologia da UFMT estará funcionando naquela cidade. Serão cinco cursos de Engenharia: Computação, Automação e Controle, Química, Minas e Transportes. Em qualquer dessas Engenharias pode-se criar algo inovador que possa servir em outras atividades econômicas.

Além da UFMT estará funcionando também em VG neste ano o Instituto Federal de Mato Grosso voltado para a formação de técnicos em ensino médio. Quem sabe a Unemat poderia levar para aquela cidade sua área de tecnologia também.

Fala-se ainda que irá para Várzea Grande o Parque Tecnológico, ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado. Dizem até que já se teria quatro milhões de reais para, em dois anos, construir a infraestrutura do Parque. Talvez fosse interessante àquela Secretaria buscar informação no BNDES e na Sudam que tem linha de crédito para ciência e tecnologia, inclusive para obra física.

Não importa se o Parque Tecnológico e a Unemat demorem a chegar a VG, a UFMT e o IFMT já estarão lá em 2017. Com o elo criado pela Assembleia Legislativa para os startups, a Prefeitura já poderia se movimentar para transformar aquela cidade em centro estadual de inovação na área mais importante e revolucionária do momento mundial.

Deveria buscar assessoria de quem entende do riscado e que se vá a outras cidades do Brasil que fizeram isso e estão tendo resultados positivos. Tirar de lá o que pode ser útil para a cidade vizinha.

Várzea Grande já perdeu o boom imobiliário de Cuiabá. Foi chamada de Cidade Industrial e também perdeu esse espaço e até mesmo o título. Não se pode perder essa outra chance que o destino deu de graça para o município.

Se gentes dali tiverem receio do trabalho a ser desenvolvido nessa área que se busque inspiração no que ocorreu com a Fundação MT em Rondonópolis. Ali se criou um centro de pesquisa de alto nível para a agricultura estadual que dá show em produção no campo. O Brasil e o mundo reconhecem isso. Por que não novas tecnologias em Várzea Grande?

Alfredo da Mota Menezes escreve às quintas-feiras em A Gazeta. Email: pox@terra.com.br



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