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JUSTIÇA
Quinta - 31 de Maio de 2012 às 12:05

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O pistoleiro e ex-policial Militar, Vanderlei Alves de Freitas, foi condenado, na quarta-feira (30.05), pelo Tribunal do Júri a 15 anos de reclusão no regime inicialmente fechado. O julgamento foi realizado em Cuiabá e refere-se a um crime de homicídio ocorrido em abril de 2001, por volta das 9h30, nas dependências de uma empresa localizada no bairro Santa Cruz, na região do Coxipó. O crime foi cometido mediante paga ou promessa de recompensa.

De acordo com o Ministério Público, a vítima, Aroldo da Cruz, coronel da Polícia Militar da Reserva do Estado do Paraná, foi executada sumariamente, por meio de três disparos de arma de fogo, no escritório da sua própria empresa. Consta na denúncia, que o réu entrou no estabelecimento comercial, acompanhado de uma outra pessoa, e para conseguir chegar até a vítima simulou o interesse na troca de um imóvel e depois um assalto.

“Os jurados acolheram a tese defendida pelo Ministério Público e admitiram que o crime foi cometido mediante paga ou promessa de recompensa e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Seguindo a linha de entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a magistrada reconheceu a primeira qualificadora e considerou a segunda como circunstância agravante”, explicou o promotor de Justiça que atuou no júri, Antônio Sérgio Cordeiro Piedade.

Segundo ele, o réu registra antecedentes criminais pelos crimes de tráfico de drogas, lesão corporal, porte ilegal de arma de fogo em concurso material com o crime de formação de quadrilha, entre outros. “O réu responde a outra ação penal na comarca de Porto dos Gaúchos e atualmente encontra-se foragido. O seu decreto prisional foi ratificado e ele não terá direito de recorrer da sentença em liberdade”, informou o representante do Ministério Público.

ENVOLVIDOS: Além do pistoleiro Vanderlei Alves de Freitas, também já foi condenado por envolvimento no referido crime o agricultor Francisco José de souza, conhecido como “Mosquito”. Ele foi condenado pelo tribunal do Júri a 13 anos de reclusão em regime integralmente fechado, em julho de 2004.

Segundo o MPE, a vítima era dona de uma fazenda, localizada em Porto dos Gaúchos, a 644 quilômetros da capital, e que estaria sob demanda judicial. De acordo com familiares da vítima, a área teria sido invadida. A briga também estaria relacionada a roubo de madeira.






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