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JUSTIÇA
Quarta - 05 de Outubro de 2011 às 11:43

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A Diretoria de Medicina Legal liberou, na tarde de terça-feira (04.10), o corpo do africano Toni Bernardo da Silva, de 27 anos, para translado ao País de origem. O corpo foi retirado da Diretoria por volta das 14 horas de ontem, pela funerária Dom Bosco, onde será embalsamado. A previsão é que o translado do africano aconteça nesta sexta-feira (07.10) ou no início da próxima semana.

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) tomou todas as providências necessárias em relação ao caso e acompanhou todas as investigações para apurar a morte de Toni, ocorrida na noite do último dia 23 de setembro, em uma pizzaria no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.

Foram presos em flagrante o empresário Sérgio Marcelo da Silva, de 27 anos, e os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos.

A Corregedoria Geral da Polícia Militar de Mato Grosso acompanhou a lavratura do auto de prisão em flagrante dos policiais. “Abrimos uma sindicância investigativa que vai subsidiar o comandante geral da PM na decisão de submeter ou não os policiais a um eventual processo demissório”, disse o corregedor geral da Polícia Militar, coronel PM Joelson Geraldo Sampaio.

Segundo Sampaio, a sindicância da Corregedoria da PM deve ser concluída na próxima semana. Os três envolvidos no caso foram indiciados por homicídio qualificado e estão com prisão preventiva decretada pela Justiça. O caso foi concluído na última sexta-feira (30.09) pelo delegado Antônio Esperandio, da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), da Polícia Judiciária Civil, e encaminhado à 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

A embaixada de Guiné-Bissau, país da Costa Ocidental da África, foi comunicada da morte de Toni e solicitou cópia de todos os procedimentos policiais, que foram fornecidos pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa.

Conforme laudo do IML, a causa morte de Toni foi por asfixia mecânica por fratura da traqueia. O exame toxicológico realizado pelo IML à pedido da DHPP apontou que a vítima estava sob efeito de álcool e droga no dia do crime.






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