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JUSTIÇA
Domingo - 06 de Fevereiro de 2011 às 13:32

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Quase 200 pessoas procuraram os núcleos da Defensoria Pública de Mato Grosso, em Cuiabá e Várzea Grande, nos dias 28 e 31 de janeiro para dar entrada no processo pedindo a correção das cadernetas de poupanças da época do Plano Collor II.

No Núcleo de Defesa do Consumidor (Nudecom), que funciona junto ao Procon estadual, foram realizados 79 atendimentos. “Teve consumidor que chegou às 17h45 do dia 31 querendo fazer a ação, juntamos a documentação e protocolamos nos últimos minutos”, afirmou o Defensor Público João Paulo Carvalho Dias, coordenador do Nudecom. No núcleo de Várzea Grande, 89 poupadores solicitaram este tipo de atendimento.

Quem tinha dinheiro aplicado entre os meses de janeiro e fevereiro de 1991, deverá receber a diferença de 14,11% que não foi paga à época, mais o rendimento da poupança durante esses 20 anos, mais a correção monetária deste período.

Tantos números não significam que o poupador vai ganhar uma ‘bolada’, tudo depende do valor que havia depositado na conta. Em alguns casos a correção chega a alguns milhares de reais, mas na maioria não deve alcançar os R$ 1 mil. Especialistas afirmam que dez mil cruzeiros de março de 1991 corresponderiam, em valores atuais, a cerca de R$ 187.

O tempo para receber esse dinheiro pode variar bastante. Algumas instituições bancárias firmam acordo, dando agilidade ao processo. Mas, por outro lado, têm bancos que aguardam a sentença, depois recorrem da decisão, o que pode levar alguns anos.

O julgamento do mérito dessas ações está suspenso até que o tema seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e esta decisão vincule as demais.






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