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JUSTIÇA
Quarta - 24 de Março de 2010 às 22:48

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A destinação de verbas de transações penais para projetos sociais tem beneficiado inúmeras pessoas no Estado. No município de Vila Rica (1.280 km de Cuiabá), o Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça da cidade, destinou os recursos para o projeto Semear, que promove ações destinadas à crianças e adolescentes carentes de 8 a 17 anos. Neste mês, a instituição inaugurou sua sede própria no município.

De acordo com o promotor de Justiça João Batista de Oliveira, o trabalho é desenvolvido em parceria com a Polícia Militar, a Associação "A Semente", a administração pública e empresários. “É uma união de esforços. O MP faz destinações de verbas de transações penais, a Polícia Militar executa as ações, os empresários realizam doações regulares, a Associação gerencia a estrutura administrativa do projeto e o município disponibiliza o material de apoio”, informou.

Hoje, o Semear atende 80 crianças e adolescentes da cidade. Além de receberem duas refeições diárias, os menores também participam de atividades lúdicas, aulas de reforço escolar, dança, canto, entre outros. “Essa medida extrajudicial tem tido grande aceitação de toda a comunidade. Os pais estão extremamente satisfeitos com os resultados do projeto”, disse o representante do Ministério Público.

PALESTRA – Na última sexta-feira, a Promotoria de Justiça promoveu uma palestra com o tema "Direitos e deveres dos servidores públicos municipais de Vila Rica". O evento contou com a participação de mais de 400 servidores públicos municipais. “Foram abordados assuntos necessários ao bom funcionamento da máquina pública, uma vez que o cidadão é cliente do Estado e deve ser atendido com excelência pelos prestadores de serviço pertencentes ao quadro municipal”.

Segundo o promotor de Justiça, a iniciativa é a primeira dentre várias ações que serão promovidas com o intuito de conscientizar e orientar a comunidade sobre as normas de convivência, respeito entre os cidadãos e dignidade da pessoa humana. “Essa é a visão que deve nortear o Ministério Público moderno”, destacou ele.






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