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Sábado - 26 de Julho de 2014 às 09:03
Por: Ludmilla Zangali

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Ludmilla Zangali – é enfermeira e gerente de enfermagem do Hospital Santa Rosa em Cuiabá-MT
Ludmilla Zangali – é enfermeira e gerente de enfermagem do Hospital Santa Rosa em Cuiabá-MT
Quando uma pessoa procura o Pronto Atendimento de um hospital, quer ser atendida de imediato, mas ao passar pela triagem com um profissional de enfermagem, recebe uma pulseira que classifica se seu caso é uma urgência ou não.  Mas por que essa classificação?

É simples. Quando se dá entrada em um hospital via Pronto Atendimento e se recebe uma senha, depois passa pela triagem e só então recebe o atendimento médico significa que essa instituição hospitalar adotou o Protocolo de MANCHESTER que confere através de cores, a classificação de risco para os pacientes que são avaliados através de sinais, sintomas ou síndromes que habitualmente motivam a ida do paciente a um Pronto Atendimento.


O foco da realização da classificação de risco em um serviço de urgência é tanto facilitar a gestão da clínica de cada paciente quanto a gestão de todo o serviço, e isto é, melhor alcançado por meio da alocação exata de uma prioridade clínica.

Nesse Protocolo, as cores representam o seguinte:

NOME

COR

TEMPO-RESPOSTA MÁXIMO (min)

Emergência

VERMELHO

0

Muito Urgente

LARANJA

10

Urgente

AMARELO

60

Pouco urgente

VERDE

120

Não urgente

AZUL

240

 

Esse tipo de triagem em que se é atendido pela gravidade da doença e não pela ordem de chegada, teve origem na Inglaterra, na cidade de Manchester. No Brasil, foi utilizado pela primeira vez em 2008, no Estado de Minas Gerais, como forma de reduzir a superlotação nas portas dos Pronto-socorros e hospitais. O Grupo Brasileiro de Classificação de Risco (GBCR) foi constituído no pressuposto de manutenção do padrão internacional para garantir que este sistema se mantenha seguro não só para o cidadão, mas também para o profissional de saúde que o utiliza, além de contribuir para seu desenvolvimento nas discussões internacionais.

A metodologia de classificação de risco requer que o profissional defina a queixa ou o motivo que levou o paciente a procurar o Pronto Atendimento, selecione uma das várias apresentações e, então procure um número limitado de sinais e sintomas em cada nível de prioridade clínica. Os sinais e sintomas que fazem a discriminação entre as prioridade clínicas são chamados de discriminadores e estão apresentados na forma de fluxogramas para cada condição apresentada.

Isso confere um atendimento de mais qualidade e segurança para o paciente, que estará recebendo o atendimento correto conforme a gravidade de seu caso.

Ludmilla Zangali – é enfermeira e gerente de enfermagem do Hospital Santa Rosa em Cuiabá-MT.



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