Artigos Geral
O 8° Mandamento
Dos 10 Mandamentos dados por Deus para que tenhamos uma vida feliz e próspera, talvez o 8º deles: ‘Não Furtarás’, seja o menos obedecido no momento, mundo afora. No Brasil não é diferente. Grande parte dos brasileiros vem desobedecendo de maneira desafiadora a esse preceito dado pelo Altíssimo.
Coisas só nossas
A mídia revolveu escarafunchar o programa de financiamento do ensino superior, Fies. Tomo emprestados trechos de uma matéria de revista de circulação nacional que botou o assunto em discussão.
Mostrou, por exemplo, o crescimento dos gastos com o programa. Em 2010 se gastou 2.5 bilhões de reais para contemplar 76 mil estudantes. Em 2011, com os mesmo 2.5 bilhões, 228 mil estudantes foram contemplados. Aumentou bastante e em 2015 já financiava 1.9 milhões de estudantes com um custo de 17.6 bilhões de reais.
Trocas e as brigas por cargos
Trocas e substituições nas equipes dos governos são comuns. Mesmo que seja um ou outro secretário. Pois são bastante corriqueiras as cobranças e as exigências dos políticos e partidos aliados. Estes não participam de uma campanha eleitoral pelos belos olhos ou pela boa forma física do cabeça-de-chapa. Mas, isto sim, por espaços no cenário construído, ou que venha a ser construído, e por cargos. Portanto, o governador mato-grossense não seria o único que ficaria longe das pressões partidárias. Sofreu, aliás, quando montou o seu secretariado antes de tomar posse. Tanto que partidos e políticos, ao contrário do que se diz, tiveram seus indicados aproveitados. Agora, o governador promove mudanças no seu secretariado e mexe com alguns postos do segundo escalão.
Artimanha
Algumas notícias soam como boas, ótimas e populares à primeira vista. Mas podem ser ‘bombas’ revestidas por belas embalagens. Parece ser o caso da ‘transferência’ de recursos do Hospital Julio Muller para o novo Pronto-Socorro da Capital, que passaria a acumular os serviços da unidade universitária. Para a UFMT (leia artigo na página 2 desta edição), trata-se de uma estratégia para não finalizar o novo Julio Muller, onde já foram gastos mais de R$ 8 milhões.
Corrupção na ordem do dia
Apesar dos “esforços” de nossos governantes em combater a corrupção, principalmente com as ações da operação lava jato e de outras ações do poder judiciário em alguns estados, que redundaram em prisões de ex governadores, secretários de estado, ex parlamentares e até afastamento de conselheiros de tribunais de contas e de membros do poder judiciário, o fato concreto é que o Brasil ainda está muito mal na foto e a corrupção continua na ordem do dia, enfim, na agenda política e institucional de nosso país.
Um pouco de solidão
A resposta já está na pergunta. As perguntas se perdem antes das próprias respostas. Tudo na vida é assim: as pessoas estão marcando encontro consigo mesmas, e depois ficam questionando a solidão e a tristeza de viver sempre sozinhas.
No mundo da solidão existe um potencial de vida criativa, mas muito se assustam diante da possibilidade de estar só. Nesses encontros íntimos, onde só existe nós mesmo; e são momentos que são muitos nossos.
A briga no Senado
No Senado, a briga é pela sua presidência. Renan Calheiros não será candidato. O que abre espaço, em tese, para outros nomes. O senador mato-grossense José Medeiros já manifestou seu desejo de disputar, e o faz, segundo ele próprio, com o respaldo de vinte colegas. Seria importante se ele fosse o eleito, e, desse modo, o Estado de Mato Grosso passaria a ter o seu segundo senador presidente da Câmara Alta, igualando-se a Mato Grosso do Sul, que teve Ramez Tebet e José Fragelli no dito posto. José Fragelli é o mesmo que chegou a ser governador quando o Estado era uno, antes da sua divisão ou do seu desmembramento. Mas chegou ao Senado pela unidade desmembrada.
O jogo sujo do poder
O jogo político é jogado da forma mais vil, baixa e medíocre possível. O parlamento que deveria defender os anseios do povo é o primeiro a se render às negociatas indecentes de quem sobe ao poder. Vivemos atualmente no Brasil uma crise institucional sem precedentes e tudo por culpa da maioria dos indivíduos que compõem nossas instituições.
Desemprego
O desemprego é a face mais cruel da recessão que o Brasil atravessa. Já passam de 12 milhões de pessoas em trabalho e pode chegar a 13 milhões. Isso significa, numa família de quatro pessoas, mais de 50 milhões de brasileiros ou 25% do total da população nacional sofrendo consequências deste momento econômico. De cada três desempregado no mundo em 2017, um será do Brasil.
Travessia 2017-2018
Na última terça-feira participei de uma reunião na sede da Tv Bandeirantes, em Cuiabá, para discutir a implantação aqui do núcleo da Rede de Ação Política Pela Sustentabilidade RAPS. Trago o assunto por sua extraordinária relevância. O que pretende o RAPS? A resposta é simples e extremamente oportuna nesses tempos de desmontes dos valores da nação. Especialmente a política.