Publicado em Domingo - 19 de Março de 2017

Desgastes e desgastes

Erros e acertos fazem parte da administração pública. Inexiste, sequer, uma gestão que não os tenham em seus registros. Alguns governantes erram mais do que acertam; enquanto outros erram, mas, por alguma razão, seus desacertos não produzem tantos desgastes. Estes ocorrem, e, muitas vezes, vários deles não têm como ser evitados. Os demais, contudo, podem, e devem ser afastados. E, mesmo assim, acontecem. Até porque tem chefe do Executivo mal assessorado, pouco dado a leitura dos acontecimentos a sua volta e em sua jurisdição. O que provoca o fim da lua-de-mel entre ele e a população. É isso, aliás, que ocorreu com o governado mato-grossense, cujo discurso de campanha não foi renovado, nem sua administração chegou a ser reoxigenada. Tudo porque ele não soube ler o cenário inaugurado com o fim do governo passado, e montou um secretariado abaixo das expectativas. O governador promoveu, acertadamente, auditorias em obras inacabadas. Medida que deveria ser seguida por todo governante, até para saber o que está recebendo. Mas, ele se esqueceu de apresentar planos de ações para as retomadas das ditas obras. Uma ou outra destas vem sendo finalizada. Porém, plano algum chegou a ser apresentado. Isto o distanciou de vários setores da sociedade. Acabava, então, a tão falada lua-de-mel. Acabou-se bem antes do tempo esperado, até em função da desgastada gestão peemedebista.

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Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

Tá faltando história - 1

Publicado em Domingo - 19 de Março de 2017

No correr desta semana escrevi um artigo com o título "38 anos", registrando a data de posse do primeiro governador de Mato Grosso depois da divisão do estado. Recontei um pouco da história da época. Escrevi pensando: "as pessoas podem pensar que estou sem assunto". Escrevi. Impressionou-me a quantidade de manifestações que recebi por e-mail, pelo facebook, pelo twitter, pelo telefone e pessoalmente. Até alguns depoimentos emocionados. Verdadeiro amor à terra e à história. Confesso que me emocionei.

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Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br.
Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o Belicosa.com.br.

Os perigos da tecnologia para os pequenos

Publicado em Domingo - 19 de Março de 2017

Você sabia que seu filho até 12 anos não deveria ter acesso à internet? Owww Para tudo como assim? Um estudo realizado por duas das sociedades de pediatria mais respeitadas do mundo afirma que o acesso à tecnologia na infância é prejudicial a saúde.

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JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT,  mestre  em  sociologia, articulista
JUACY DA SILVA, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia, articulista

Mais uma lista do Janot

Publicado em Domingo - 19 de Março de 2017

Em março de 2015, o Procurador Geral de Justiça enviou um pedido para que o STF autorizasse a abertura de processo de investigação criminal, tendo como alvo 47 parlamentares, senadores da República e Deputados Federais e outros ex parlamentares, enfim, a fina flor da chamada classe política, cidadãos acima de qualquer suspeita.

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Wellen Candido Lopes é advogada, pedagoga. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais
Wellen Candido Lopes é advogada, pedagoga. Doutora em Ciências Jurídicas e Sociais

Decadência Política em MT: Mickey e Simba!

Publicado em Domingo - 12 de Março de 2017

Em Mato Grosso temos 08 deputados federais, uma representatividade muito pequena, frente a um Estado com um futuro promissor. Pressupõe-se que em virtude do reduzido quadro, os mesmos se dediquem dia e noite para as melhorias de Mato Grosso. Fui surpreendida nestes dois últimos dias pela mídia, com a preocupação de um dos nossos deputados, com suposta orientação sexual de desenhos animados.

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Neurilan Fraga é presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios
Neurilan Fraga é presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios

É preciso mais que boa vontade

Publicado em Domingo - 12 de Março de 2017

Os primeiros dois meses de administração municipal já sinalizaram para os prefeitos, eleitos ou reeleitos, que os desafios serão enormes e constantes nesta nova gestão. Os indícios preocupam, mas não chegam a ser uma novidade para os gestores, que historicamente enfrentam grandes dificuldades para cumprirem as suas atribuições constitucionais, por falta de recursos financeiros. Esta situação é consequência do famigerado Pacto Federativo, por meio do qual o governo federal fica com mais 60% do que é arrecadado no país.

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Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta
Lourembergue Alves é professor universitário e articulista de A Gazeta

Urge a necessidade da aprovação

Publicado em Domingo - 12 de Março de 2017

O Parlamento é imprescindível à vida em democracia. Isto porque ele pode ser transformado em um local de convergência das reivindicações e exigências dos mais diversos setores da sociedade. Deveria sê-lo, mas quase nunca o é. Falta-lhe, na maioria das vezes, o mínimo de planejamento para tal, bem como disposição de seus integrantes para servirem a outrem, e não para se servirem da instituição, do cargo e das benesses que do poder emanam. Este, infelizmente, é o retrato das Casas Legislativas brasileiras. Retrato que deveria ser mudado por completo. O que requer mudança de comportamento dos parlamentares. Igualmente a adoção, de verdade, da transparência como meta cotidiana. E isto exige a substituição de muitas de suas práticas, alheias à própria transparência. Até que existem algumas ideias nessa direção. No ano passado, por exemplo, o deputado José Domingo Fraga (PSD) apresentou uma PEC que mexe com a eleição da Mesa Diretora, empurrando inclusive a data da votação de setembro para dezembro, e impede a reeleição para o mesmo cargo, assim como também a candidatura alternada para as cadeiras de presidente e primeiro secretário.

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Gonçalo Antunes de Barros Neto escreve aos domingos em A Gazeta
Gonçalo Antunes de Barros Neto escreve aos domingos em A Gazeta

Democracia se valha!

Publicado em Domingo - 12 de Março de 2017

A democracia é potência ou é ato?

Se considerarmos possível tal dualidade, a fenomenologia de Heidegger deve ser repensada. Por esta, o fenômeno ou o relativo-absoluto continuará a ser relativo porque o "aparecer" pressupõe, em essência, alguém a quem aparecer, e o ser de um existente "é" exatamente o que o existente aparenta. Não há algo a ser observado pelo ombro do que aparenta, como se a essência lhe fosse distinta, apesar da vontade kantiana que assim fosse.

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Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

Fazejamento

Publicado em Domingo - 12 de Março de 2017

Em Mato Grosso o termo "fazejamento" é década de 1970. Refere-se àquele momento especial de implantação da Universidade Federal de Mato Grosso. Tinha o sentido da objetividade absoluta. Havia tudo por fazer e ninguém gastava tempo com firulas ideológicas. Ao contrário, a ideologia era absolutamente pragmática: implantar a universidade pra que ela servisse de suporte pra o futuro que chegaria mais hora menos hora. Troque-se ideologia por idealismo.

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WELLEN CANDIDO LOPES é advogada, pedagoga, doutora em Ciências Sociais
WELLEN CANDIDO LOPES é advogada, pedagoga, doutora em Ciências Sociais

A mulher e a contemporaneidade

Publicado em Quarta - 08 de Março de 2017

A mulher conseguiu seu espaço social timidamente por volta da década de 70. Uma posição ainda vista pela janela do imaginário. Trabalhando inicialmente em casa, com atividades ainda peculiares à mulher tradicional, as funções de confeiteira e doceira eram as principais atividades laborativas exercidas como fonte de renda complementar para sua família. Em casa, cuidando dos filhos e simultaneamente fazendo seus quitutes e bolos para venda, da “janela,” voltava seu olhar para um futuro profissional mais qualificado e ainda distante. Por muito tempo, a mulher se viu como mera espectadora do cenário laborativo. A cultura machista era predominante no mercado de trabalho, na esfera pública e política, estando a mulher na margem de tudo.

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