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Maioria da Câmara apoia fundo eleitoral contra pandemia
A maioria dos deputados já apoia a destinação dos R$ 2 bilhões reservados ao custeio das eleições municipais deste ano para ações de combate à pandemia do novo coronavírus. Pelo menos 264 parlamentares afirmam que votariam a favor de projeto que alterasse a finalidade do fundo eleitoral diante da situação de emergência do País. Enquete feita pelo Estado nos últimos 20 dias mostra, ainda, que esse número pode ser maior, já que 94 deputados não foram encontrados para opinar.
A menos de seis meses para o primeiro turno das eleições, marcado para 4 de outubro, o adiamento do pleito não está definido. No Congresso, não há um debate oficial sobre a questão.
Lula ataca Moro, diz que Bolsonaro é 'cria' do ministro e pede cautela sobre impeachment
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva elegeu o ex-ministro Sérgio Moro, seu algoz, e não o presidente Jair Bolsonaro como alvo principal na crise causada pela demissão do titular da Justiça.
Em reunião com a executiva nacional e representantes das bancadas do PT na Câmara e no Senado, sexta-feira à noite, Lula usou a maior parte de sua fala para atacar Moro. Segundo participantes da reunião, o ex-presidente decidiu falar no começo da conversa e não no final, como é de costume. Lula fez uma parte durante a manifestação da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, primeira a falar e imediatamente partiu para o ataque contra Moro.
Bolsonaro se transformou em 'zumbi', dizem militares 'perplexos' e 'chocados'
Oficiais-generais ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo avaliaram que o governo de Jair Bolsonaro terá dificuldades de se levantar após a saída de Sergio Moro do cargo de ministro da Justiça. Eles se disseram "perplexos" e "chocados" com as declarações do ex-juiz da Lava-Jato
Aras pede investigação ao STF após declarações de Moro
O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu nesta sexta-feira (24) pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma investigação após as declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que acusou o presidente Jair Bolsonaro de interferência política na Polícia Federal para obter aceso a informações sigilosas. O objetivo é apurar eventual ocorrência, em tese, dos crimes de falsidade ideológica, coação no curso do processo, advocacia administrativa, prevaricação, obstrução de justiça, corrupção passiva privilegiada, denunciação caluniosa e crime contra a honra.
Bolsonaro diz que Moro aceitaria demissão de Valeixo depois de ser indicado para o STF
O presidente Jair Bolsonaro fez um pronunciamento no final da tarde desta sexta-feira (24) no qual afirmou que o ex-ministro da Justiça e Segurança, Sergio Moro disse a ele que aceitaria a substituição do diretor-geral da Polícia Federal, mas em novembro, depois de ser indicado para uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal.
Bolsonaro pediu a Moro que interferisse em inquérito que envolve Carlos
O pedido de demissão de Moro foi o fato de Bolsonaro exigir que a Polícia Federal e o ministro da Justiça dessem um jeito de segurar uma investigação que aponta para a participação do vereador Carlos Bolsonaro em um esquema de ataques virtuais a autoridades e propagação de fake news.
Janaína Paschoal: 'Todos os corruptos blindarão Bolsonaro agora'
Para a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL-SP), a crise que resultou no pedido de demissão do ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro abre espaço para o avanço da corrupção no governo de Jair Bolsonaro. "Ficou evidente que Bolsonaro tem muito a esconder", afirma Paschoal, que se elegeu pelo PSL
Moro diz que Bolsonaro queria contato pessoal na PF para colher informações
O ministro demitido Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública) disse na manhã desta 6ª feira (24.abr.2020) que o presidente Jair Bolsonaro afirmou “mais de uma vez” que queria uma pessoa de seu “contato pessoal” em cargos de comando na PF (Polícia Federal) para poder “ligar” e “colher informações“.
Moro diz que governos do PT garantiram autonomia à PF
Ao anunciar a saída do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro citou os ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, alvos da Operação Lava Jato e principais adversários políticos do presidente Jair Bolsonaro, por terem garantido a autonomia da Polícia Federal em suas gestões.